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Até as estruturas da Fortaleza Vermelha parecem sentir a perda de seu rei, Viserys I Targaryen.
Alicent é a primeira a saber da morte, além de sua criada e alguns servos.
A rainha não hesita em falar primeiramente com seu pai. É perceptível que ela sofre com a perda, mas também sabemos que ela compreendeu mal a respeito da profecia das Crônicas de Gelo e Fogo que o rei tentou contar a ela em seus últimos minutos, como vimos no episódio anterior.
“Antes dele [falecer], ele disse que desejava que Aegon fosse o rei”, conta Alicent a Otto. Mas nem mesmo o grande conspirador acredita nas palavras da filha.
Ao mesmo tempo, Alicent sabe do risco que corre ao verbalizar o suposto desejo de Viserys. “As últimas palavras dele para mim. E eu fui a única a ouvir. E agora ele está morto”, completa a rainha.
O Conselho Verde e o Golpe Real
Nem mesmo amanheceu e um conselho real foi chamado para definir os próximos passos do golpe que Alicent e Otto estão prestes a dar para colocar Aegon no Trono de Ferro.
Otto informa a todos os presentes sobre as “últimas palavras de Viserys” para Alicent e questiona se agora todos podem seguir com a certeza da benção do rei para seus planos, previamente elaborados.
Sim, foi isso mesmo que aconteceu. Otto já arquitetava com alguns dos presentes o golpe para colocar Aegon no poder. Alicent fica surpresa com a informação (ingênua demais, ah tá).
Lorde Lyman Beesbury se levanta contra os planos ali propostos e afirma que o que estão prestes a executar é traição. Porém, Sor Criston Cole mata o homem imediatamente. Lorde Comandante pede que ele remova seu manto de cavaleiro e se retire.
Otto interrompe e continua com o seu planejamento, informando que ninguém sairá da sala até que tudo esteja finalizado.
Alicent questiona a respeito do futuro de Rhaenyra. E, no final das contas, ela sabe o que todos esperam que aconteça.
“Um opositor vivo é um convite à batalha e à carnificina”, afirma Otto. Ao passo que a rainha rebate declarando que “o rei não desejava o assassinato de sua filha”.
Otto ignora os protestos de Alicent e solicita que o Lorde Comandante Westerling vá até Pedra do Dragão e “seja rápido e preciso”.
Porém, o comandante retira seu manto e afirma que não reconhece nenhum comando a não ser que seja do Rei.
Alicent e Otto saem à procura de Aegon, que não está no palácio.
Então, o castelo é fechado até que o encontrem e a coroação seja consumada.
A constatação da inabilidade de Aegon ao posto de Rei de Westeros
Sor Criston e Aemond, além de outros dois soldados da Guarda Real, saem à procura de Aegon.
Criston e Aemond vão até a Rua da Seda, mas a mulher que procuram para obter informações afirma que “os gostos dele são conhecidos como bem peculiares”.
Enquanto procuram, Aemond revela ao Guarda Real que acredita ser mais adequado para ser rei do que seu irmão mais velho.
Já os outros irmãos soldados que também estão à procura do rei, parecem ter uma empreitada mais frutífera.
Ao que tudo indica, Aegon gosta de passar o tempo assistindo a jogos de morte entre crianças escravizadas, fato que ficamos sabendo em uma cena horripilante. Para piorar ainda mais, o príncipe deixa seus próprios bastardos para serem treinados no ringue. Diante de tais horrores, Arryk ecoa a opinião de Aemond de que Aegon não serve para ser rei.
Enquanto a batalha entre crianças ocorre, os soldados são abordados por uma serva de Verme Branco – lembram dela? Amante de Daemon, nos primeiros episódios -, Mysaria. Contudo, a informante diz que só irá cooperar na presença de Otto Hightower.
Os guardas reais trazem a Mão do Rei para negociar.
A proposta de Verme Branco é que o uso selvagem de crianças na Baixada das Pulgas acabe. Otto responde que irá olhar para o problema e a informante diz que ele deve se lembrar de quem permitiu que Aegon subisse ao trono.
Com seus informantes espalhados por Porto Real, ela os guia até a localização de Aegon, que não queria ser encontrado.
Ele tenta escapar e até promete a Aemond que abdicará do trono e fugirá de Westeros quando seu irmão e Sor Criston o levarem para longe de seus soldados reais. Tudo isso é em vão. Aegon é levado para rainha e os preparativos para torná-lo o próximo rei seguem.
Rhaenys confronta Alicent a respeito da teia de poder masculina que cerca a rainha e sua ilusão de liberdade
Alicent vai ao encontro de Rhaenys para conquistar uma aliada poderosa.
No entanto, a rainha que nunca foi declara que “a palavra de sua casa não é instável”. Alicent tenta persuadi-la ao que nas palavras dela seria “tomar o rumo da própria vida”, mas Rhaenys não nasceu ontem e escancara a hipocrisia nas palavras da rainha:
“E você ainda luta a serviço dos homens. Seu pai, seu marido, seu filho. Você não deseja ser livre. Deseja construir uma janela na parede de sua prisão. Você nunca se imaginou no Trono de Ferro?”
Disse Rhaenys ferozmente
A declaração de Rhaenys é tão genuinamente cruel, justamente por sintetizar toda a trajetória de Alicent até este ponto da história. Ela teve uma vida de sombras, criando os filhos do rei, maquiando os desejos de seu pai e acreditando estar construindo sua própria liberdade nas teias emaranhadas do poder dos homens que a rodeiam.
Rhaenys deixa claro que Alicent apenas se iludiu e tudo o que conseguiu foi uma “janela na parede de sua prisão”.
Então, a rainha se retira afirmando que deixará Rhaenys com seus pensamentos.
Parece que as palavras de Rhaenys tiveram algum efeito em Alicent, já que mais tarde, ela confronta seu pai, Otto, afirmando que “nunca passou de uma peça em seu tabuleiro”.
Otto busca aliados e Aegon é coroado
Enquanto os guardas reais, Arryk e Erryk, e Criston e Aemond procuram por Aegon, Otto reúne todos os senhores que estão por perto da Fortaleza Vermelha para que eles declarem lealdade a Aegon.
Dois deles prontamente se recusam a quebrar a promessa que fizeram ao Rei Viserys e são presos. Um deles tenta escapar, mas, mais tarde, o vemos enforcado no pátio do castelo.
Rhaenys também recusa trair a palavra de sua família e é mantida em seu quarto, até que Sor Arryk surge e diz: “não posso deixar esta traição acontecer”.
Os dois saem em direção à Baía da Água Negra.
Entretanto, eles não contavam com uma multidão de camponeses que enchiam as ruas da cidade em direção à cerimônia de coroação de Aegon. A princípio, Rhaenys é arrastada pelas pessoas com um olhar de terror, mas assim que percebe para onde a multidão a está conduzindo, ela apenas a segue.
Uma vez dentro do castelo, ela segue para o poço do dragão e resgata Meleys. Então, avança para o grande salão nas costas do dragão, quebrando tudo em seu caminho – e provavelmente matando algumas pessoas presentes.
Há pânico entre a realeza e os camponeses, e o agora Rei Aegon estremece de medo quando Meleys para bem em sua frente. Alicent corre para proteger seu filho, mas ele nunca esteve em perigo real. Pelo menos, não imediatamente.
Em vez de lançar um “Dracarys” com toda a sua potência, Rhaenys simplesmente faz seu dragão rugir e depois se vira para ir embora – provavelmente para avisar Rhaenyra, bem como dar ao rei e à rainha-mãe algo para realmente temer.
No final das contas, Alicent convenceu Aegon de que ele merece ser Rei e que seu pai realmente teria mudado de ideia no final de sua vida. Ainda, ela o alerta de que Otto tentará manipulá-lo a matar Rhaenyra e ele deve rejeitar este conselho. Porém, ele claramente, não está preocupado com isso e questiona se sua mãe o ama. E ela responde: “Seu imbecil”.
Todos os episódios de A Casa do Dragão estão disponíveis no HBO Max.