Share This Article
Percy Jackson e os Olimpianos: episódio 1 – recap
Desde a primeira cena, Percy Jackson e os Olimpianos, da Disney, deixa claro ao público que, desta vez, a precisão e a proximidade com os livros foi fundamental.
As primeiras linhas do livro estão literalmente na abertura da série:
“Olha, eu não queria ser um meio-sangue”
O Episódio 1 de Percy Jackson não perde muito tempo localizando a história para o telespectador. Muito dessa introdução é realizada com uma narração em off, um método eficiente de introduzir a narrativa e que aproveita bastante do material de origem – que é escrito em primeira pessoa.
Nas primeiras cenas, somos apresentados à Percy (Walker Scobell), um garotinho de 12 anos, que tem dislexia e alguns problemas com as figuras de autoridade da sua escola. Descobrimos também que seu único amigo é Grover (Aryan Simhadri), os dois são isolados dos outros estudantes e parecem se encontrar em suas diferenças.
Em uma viagem escolar, Percy e seus colegas de escola vão ao Metropolitan Museum of Art.
Quando o garoto está observando uma escultura do herói grego perseus que segura a cabeça decapitada de Medusa, vemos em um flashback que a mãe de Percy, Sally Jackson (Virgínia Kull), dedicou parte de seu tempo ensinando e conversando sobre antigos mitos gregos com seu filho.
Um ponto interessante na cena – e que atravessa toda a obra de Rick Riordan – é a apresentação de um dos topos da literatura grega clássica: o de que as histórias e seus heróis sempre possuem diferentes pontos de vista e enquadrá-los com ‘bonzinhos’ ou ‘malzinhos’ é uma atitude que simplifica e esvazia essas histórias de todos os significados que ela pode conter.
O diálogo segue assim:
[Percy Jackson] Perseus… sou eu.
[Sally Jackson] Ele foi a inspiração do seu nome.
[Percy Jackson] Por que escolheu este nome? Porque ele é um herói?
[Sally Jackson] Por que acha que ele foi um herói?
[Percy Jackson] Porque ele mata monstros.
[Sally Jackson] E por que acha que ela é um monstro?
[Percy Jackson] Mãe…
[Sally Jackson] Nem todo mundo que parece um herói é um herói e nem todo mundo que parece um monstro é um monstro.
Ainda durante a viagem, uma menina valentona está importunando Grover. Como consequência das habilidades mágicas inexploradas, Percy acaba empurrando a garota para uma fonte enquanto tenta ajudar seu amigo.
Uma mulher identificada como Sra. Dodds também o ataca, mas Percy consegue se defender usando um presente recém-recebido de seu professor, uma caneta mágica (mas ele ainda não sabe que ela é mágica).
Em decorrência da suposta agressão a outro estudante e da confissão de Grover – que diz ter visto Percy empurrar a menina na fonte -, Percy é expulso da Academia Yancy, sua escola e internato.
Depois, seu professor, Brunner (Lance Reddick), tem uma ideia das habilidades sobrenaturais de Percy e alerta o garoto de que seu caminho não será fácil.
Em Manhattan, Percy volta para a casa da mãe e de seu padrasto. Durante o encontro, fica claro que Percy e seu padrasto, Gabe, têm um relacionamento difícil (o cara é um tonto). Mais que depressa, Sally propõe que ela e seu filho visitem uma cabana em Montauk.
Ao chegar à cabana, Sally conta a Percy sobre ele ser um meio-sangue. Ela revela também que as histórias que contou sobre a mitologia grega são reais. Sally diz que foi nessa mesma cabana que ela conheceu o pai de Percy, um deus, o que faz de Percy um semideus.
A princípio, Percy tem dificuldade em acreditar em sua mãe. Mas assim que seu amigo Grover surge na porta da cabana com uma cabra da cintura para baixo, o garoto parece começar a se situar.
Depois de revelar que é um sátiro, Grover conta que recebeu a tarefa de proteger Percy e que, agora, eles devem seguir para um acampamento de semideuses para garantir a segurança.
Um lugar seguro onde pode aprender sobre sua origem e o mundo do outro lado da Névoa.
Nessa cena, Grover introduz ‘a névoa’, o véu que oculta o mundo mágico dos humanos: as pernas de Grover, as asas de Dodds, até a ausência de Dodds.
A caminho do acampamento, o Minotauro segue de forma implacável o carro de Sally, que acaba batendo o veículo. O restante do caminho é feito a pé, mas Sally precisa sacrificar sua vida para que eles tenham a chance de fugir.
Depois disso, Percy luta contra o Minotauro e consegue matá-lo.
Assim que Percy chega ao acampamento, recuperando uma consciência perdida depois do combate, Quíron o recebe, dizendo que estava esperando por ele. Então, o episódio acaba.
Todos os detalhes apresentados neste episódio 1 de Percy Jackson, junto a cinematografia e o elenco, dão vida ao Ladrão de Raios como nunca antes. Nós, fãs da franquia, temos muito o que esperar daqui para frente.
Podemos comemorar, pois Rick Riordan, o criador dos livros originais de Percy Jackson, está participando ativamente da adaptação. Além de ser um dos produtores da série, Riordan também colaborou com o showrunner Jonathan E. Steinberg na elaboração do episódio piloto.
Nos vemos em breve com o episódio 2.
Notas sobre o livro
Este episódio cobriu os capítulos de um a quatro de Percy Jackson e Os Olimpianos: O Ladrão de Raios.
Calendário de estreia de Percy Jackson no Disney+
Confira o calendário oficial completo:
Episódio 1: Sem querer, transformo em pó a minha professora de iniciação à álgebra – 20 de dezembro;
Episódio 2: Minha transformação em senhor supremo do banheiro – 20 de dezembro;
Episódio 3: Nossa visita ao empório de anões de jardim – 27 de dezembro;
Episódio 4: Meu mergulho para a morte – 3 de janeiro;
Episódio 5: Um deus compra cheeseburgers para nós – 10 de janeiro;
Episódio 6: A ida de uma zebra para Las Vegas – 17 de janeiro;
Episódio 7: De certa forma, descobrimos a verdade – 24 de janeiro;
Episódio 8: A profecia se cumpre – 31 de janeiro.